É a análise de substâncias ilícitas ingeridas, que podem ser detectadas pelo exame de 90 até 180 dias após a ingestão.

Desde 2016, seguindo a resolução 583 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), esse exame se tornou obrigatório na renovação e primeira habilitação das CNH’s das categorias C, D e E.

É possível detectar qualquer tipo de droga seja ela depressiva, alucinógena ou estimulante, ou seja, desde maconha, êxtase, até o mais simples rebite, muito utilizado por caminhoneiros para prolongar as viagens sem precisar ter uma noite de sono.

O método mais utilizado é o exame toxicológico de larga janela de detecção, por ter mais efetividade na descoberta, não ter necessidade de nenhum preparo especial e por contar com o diferencial de quantidade da droga utilizada, apontado em escala (leve-fortíssimo). Para realizá-lo, são colhidas amostras de queratina (um fio de cabelo, pelos ou unhas) e analisados em laboratório.

ATENÇÃO! Se você utiliza algum tipo de medicamento controlado ou ingeriu algum tipo de bebida alcóolica, não será detectado no exame. Este é outro tipo de exame, o popular “bafômetro“, que é obrigatório para todas as categorias em caso de blitz ou condução irregular verificada. O exame toxicológico só aponta o uso de drogas ilícitas.

O relatório médico depende muito da quantidade e da droga ingerida. No entanto, o tempo médio para o resultado é de 4 a 8 dias após a chegada da amostra para análise.

Ao obter ou ter a intenção de ter uma CNH nas categorias C, D e E, entende-se que o indivíduo irá manusear e/ou transportar cargas altas e até mesmo vidas. Nesse caso, para questões óbvias de segurança, é necessário que o motorista esteja em condições estáveis de saúde.

Em caso de negativa ao exame ou até mesmo, resultados positivos, não será possível dar continuidade ao processo de habilitação, nem mesmo a contratação em casos de motoristas e caminhoneiros.